Uma carta de amor para o mundo dos livros “Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island. Um romance engraçado, delicado e comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos apaixonamos. 

 A. J. é um livreiro, de 40 anos. Grande parte de sua vida e até mesmo de suas conquistas foram representados pelos livros. A. J. tinha um casamento perfeito, parecia até que haviam sido feitos um para o outro, até que perde o amor da sua vida e, com ela perdeu o encanto pelo trabalho e por tudo aquilo que tanto amou. 

Tal episódio tornou A. J. um homem frio, carrancudo e solitário. Seus negócios não iam nada bem, seu livro favorito e de uma edição rara havia sido roubado. E tudo parecia não ter mais sentido. Até que os livros resolvem lhe dar uma nova chance de viver, de ser feliz, de se transformar.

Confesso que me sentir perdida e confusa no começo da leitura. Cada capítulo é marcado por citações que iniciam a narrativa. Pensei que conheceria cada estilo literário (já que as citações evidenciam isso), mas logo que a leitura flui, você começa a entender um pouco da história. Assim, nessa obra teremos temas como: transformações, amor pelos livros, segunda chance, entre outros. 

Apesar de nunca ter lido nada da autora, gostei muito de sua escrita. A. J. é um personagem muito visto na vida real, cheio de medos, inseguranças, angustias, mas que consegue dar uma reviravolta e alcançar outra perspectiva de vida. Confesso que não fiquei muito feliz com o final, gostaria de mais explicações. Mas, ainda assim, indico a livro. 

 Beijos e boa leitura!